A Semana da Criança chega ao fim mas a felicidade de ser criança não pode parar nunca. Comemoramos com muita alegria essa fase da vida onde tudo é possível, onde o limite para nossas realizações é tamanho de nossos sonhos, onde o tamanho de nossos sonhos é dado pela criatividade e ousadia.
O ato de celebrar o Dia das Crianças é um presente para os adultos também, especialmente diante do momento crítico que o Brasil enfrenta. Celebrando renovamos nossas esperanças de construirmos um mundo melhor para nossos pequeninos e com os nossos pequeninos. Sim! Construíremos esse mundo melhor com a ajuda deles, porque aprendemos muito com eles enquanto estamos educando.
Acima de qualquer dúvida ou incerteza que crises e noticiários nos passam, o que nós sabemos, acreditamos e defendemos é que: Dia das Crianças deve ser todo dia!
A conquista dos direitos da criança e do adolescente tem avançado bastante no decorrer da história. Temos o Estatuto da Criança e do Adolescente, os Conselhos Tutelares, ONGs diversas que atuam em defesa desses direitos, mas ainda há muito a se fazer para colocar em prática, no cotidiano da família e da sociedade as garantias legais previstas para nossas crianças e adolescentes.
Acreditamos e defendemos que, como descrito no art. 227 da Constituição Federal Brasileira de 1988 : “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança , ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Se queremos mudanças e um mundo melhor, comecemos por nós mesmos. Adultos somos nós. Nós que temos nossas habilidades sociais, cognitivas e emocionais já plenamente desenvolvidas, então cabe a nós a postura de escolhermos como vamos agir e como vamos reagir diante de qualquer situação/acontecimento em nossa vida. Firmemos um pacto íntimo para nos policiar e nos comprometer a dar, nada menos que nosso melhor para toda e qualquer criança e adolescente que tivermos acesso.
Vamos olhar com ternura, compreensão e respeito a jornada que nossas crianças e adolescentes trilham. Assim como nós, eles vão errar, tropeçar, cair inúmeras vezes, mas cabe a nós escolhermos como vamos reagir a isto. Com opressão gerando medo ou com compreensão mostrando que eles podem contar com você e possibilitando que aprendam com os erros?
